domingo, 26 de dezembro de 2010

Super furada edição de Natal

Após tantos anos de convivência com essa mulherada insana alguns eventos já são tidos como “tradições” veja, por exemplo, o “Amiga chocolate”, o “Amiga secreta de fim de ano”, comer Okonomiyaki na barraca de Wakayama no Festival do Japão ou pagar um mico gigante em algum lugar e depois descobrir que tinha um conhecido próximo de nós e que ficou com vergonha de dizer que nos conhecia! Ultimamente tem se repetido também as vezes que vamos fazer nada no Parque e o mundo cai.


Toda história relatada hoje começa dia 23 quando teoricamente as moradoras da Zona Leste deveriam se unir para fazerem a retrospectiva “Pré-Natal”, super tradicional também, entretanto fui acometida de uma doença ainda não descoberta por mim (não sei se é uma gripe muito forte ou uma virose chata) o que me deixou com muita febre durante toda a semana. Uma vez que o encontro não foi possível na quinta-feira quando é sexta, véspera de Natal, falo com a Erin pelo telefone:

-E aí, como está sua cozinha?

-Uma loucura. E a sua?

-É, Natal é época de cozinhar...o que você fará Domingo?

-Não tenho compromisso para depois da Missa. Podíamos fazer alguma coisa né?

-Siiiim! Passa aqui em casa quando sair da Igreja e vemos o que fazer!

Domingo chega, levanto, tomo banho, como o pedaço de bolo que não tinha comido no sábado e que ficou na geladeira, vejo o comercial do Kouhaku com o Arashi (que por sinal está tããããããããooo lindo nos preparativos de final de ano) ouço algumas piadinhas familiares da cozinha “Nem adianta falar com ela agora ela está vendo o Arashí ou é Arashi, olha lá!”, começo a assistir um programa super chato na NHK esperando começar o Shounen Club que não passou, estava assistindo uma entrevista igualmente chata com aquela cantora Shoko Nakagawa quando Erin liga “Já peguei o ônibus, te espero no ponto”.

Uhuuu, hora de sair! Protetor solar 40 pois lá fora está bastante sol e meu vestido não tem costas. Uma vez que estou de vestido e sem bolsos não posso levar muitas coisas, pego meu celular, um pouco de dinheiro guardado na bolsinha do telefone, a máquina fotográfica, o protetor solar caso andemos muito e a sacolinha com o presente. Coloco tudo em uma sacola de papel, afinal só vamos andar pelo bairro.

Damos uma passada no Shopping (nota super importante: as duas de Havaianas!) mas está super morto, tudo fechado. Passamos no caixa eletrônico, compramos Cachorro Quente para viagem e vamos para o Parque. Na porta compramos guaraná e subimos a rua que leva para os Quiosques, lá ficamos longe de famílias com crianças que preferem o playground da rua debaixo.

“Vamos ficar no Quiosque Um mesmo, acho que não vai encher!” Ok, estávamos enganadas e em pouquissimo tempo chegou uma super família mais amigos com muitas muitas mesmo crianças no Quiosque Dois, lá se foi nosso sossego. Aquela gritaria típica começou, correria para todos os lados de brinquedos e bolas, mas tudo bem! É Natal! Ainda nem tínhamos começado a filosofar, tínhamos acabado de fixar acampamento quando sentimos um pingo “Nossa mas o tempo está tão quente...quando ele fechou assim?” Outro pingo quando rindo lembramos que isso sempre acontece e geralmente quando chegamos perto do portão principal a nuvem se vai e temos que subir tudo de novo.

Para não perder o costume levantamos acampamento rapidamente e seguimos em direção ao portão principal, afinal assim que chegarmos próximo a chuva se vai e podemos regressar para a casinha e dar risada de novo. Algo deu errado nesta previsão pois quanto mais nos aproximávamos do portão principal mais pingos grandes caíam e mais pessoas corriam de maneira desesperada para a saída. Olhamos finalmente para cima, ali tinha menos árvores e já conseguíamos ver o céu claramente, de um lado o céu clarinho do outro tudo cinza. Adivinha para qual lado moramos? Siiim, em direção ao céu do caos previsto!

-Plano de fuga desesperado! Vai vai! - Pessoas, mais pessoas, bicicletas, crianças, cães, mães atrás das crianças com os cães, mas finalmente conseguimos sair daquele lugar e correr para casa. A chuva apertando, os chinelos derrapando e para quem conhece o mapa do local sabe que minha casa não fica mais longe que dois ou três quarteirões da entrada do Parque, pois nunca demorou tanto para fazermos tal percurso e olha que tem dia que andamos como lesmas velhas! Os chinelos estavam cheios de pedrinhas e estavam cortando nossos pés, os carros passando de maneira muito próxima de grandes poças e meu vestido resolvendo que ia cair..rs (“Ainda bem que você colocou um biquíni por baixo senão ficaria nua na rua de casa!” Graaaande Erin) A sacolinha de papel ficou inutilizável e o pobre cachorro quente nojento!

Chego em casa e entro no chuveiro, quando saio e vou beber mais meio litro de xarope pra gripe olho pela janela e cadê a chuva? Pegadinha! A história de nossas vidas pegarmos uma tremenda chuva quando vamos simplesmente tomar sol largadas na grama. E eu só queria começar bem minhas férias com um Sol amigo nas costas. To vendo que esse mês de folga promete.

Postagem de hj: Dekimashita! (ao som de Troublemaker- Arashi)
Depois posto mais protetores de tela, o download está a todo vapor no momento. Arashi, arashi for dream! ; )

Um comentário:

  1. Hey Pri, aproveitando o assunto!!kkkkkkkkkk
    qndo cheguei em casa, não tinha caído uma gota!!hahahaha...minha mãe me olha com cara de espanto: onde vc tava toda encharcada deste jeito?? eu ri!!falei, ta vendo, se eu tivesse apostado com a pri que na minha casa não tinha chovido, eu ganhava!hahahahahhahaa

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